MISSÕES COM AMOR



 A Janela 10/40

 

A Janela 10/40 é uma faixa de terra que vai do oeste da África até a Ásia. Subindo, a partir da Linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40, formando um retângulo..

Na região vive o maior número de povos não-evangelizados da terra, cerca de 3,2 bilhões de pessoas em 62 países. É ali que estão algumas megalópoles de hoje, ou seja, cidades com uma grande concentração urbana como Tóquio (Japão), Calcutá (Índia), Bagdá (Iraque), Bancoc (Tailândia) entre outras. De cada 10 pobres da Terra, oito estão nessa região, e somente 8% dos missionários trabalham entre eles. É nessa faixa que se concentram os adeptos das três maiores religiões não-cristãs do mundo: islamismo, hinduísmo e budismo.

Na maioria dos países dessa região há falta de receptividade aos cristãos e, em especial, aos missionários que ali atuam. A liberdade religiosa, quando existe, é frágil. Há necessidade de missionários, líderes, pastores e escolas de treinamento para os poucos cristãos existentes. Os crentes precisam ser despertados para uma vida de compromisso com Deus. Há poucos obreiros atuando nos países devido à política de restrições quanto a entrada de missionários. A necessidade de tradução da Bíblia é grande. Os crentes sofrem perseguição e correm risco de vida. A saúde e proteção dos missionários é uma necessidade constante na região chamada de Janela 10/40.

(http://www.jmm.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=170&Itemid=164)


 

Ameaças Contra os Cristãos Iraquianos 

 

Houve um aumento de ataques e ameaças contra os cristãos iraquianos em 2013. Grupos terroristas islâmicos, influenciados pelo conflito da Síria, estão crescendo em número. Uma de suas metas é esvaziar o país de cristãos e a situação se agrava pela falta de autoridade do governo. De acordo com uma fonte local, a cada dois ou três dias, um cristão é morto, sequestrado ou abusado. Como minoria, os cristãos são um alvo fácil para os sequestradores. Até mesmo na região curda semi-autônoma e relativamente irrestrita, a situação de segurança dos cristãos está se deteriorando.

Ore:

  • Pelos cristãos de origem muçulmana que, frequentemente, enfrentam oposição de suas famílias e comunidades.
  • Por sabedoria aos cristãos expatriados que são cada vez mais monitorados pelas autoridades.
  • Pelos colaboradores da Portas Abertas que apoiam os cristãos desalojados com aconselhamento de traumas, treinamento e projetos geradores de renda.

(https://www.portasabertas.org.br/cristaosperseguidos/perfil/iraque/)


 

Povo Sakalava-Madagascar

População: 1.400.000

Localização e Contexto: Os Sakalava têm parentesco com os Antakarana e são pastores seminômades que também plantam arroz e vivem ao longo da costa oeste de Madagascar. A ilha de Antsiranana é uma ilha sagrada onde os seus antepassados ​​vivem e eles acreditam que qualquer merina (pessoa das montanhas) que vai para lá morrerá.

História: Até o início do século 19, quase a metade da ilha estava sob domínio dos Sakalava. Eles eram conhecidos por suas habilidades de navegação e foram os primeiros a receber armas de fogo dos europeus em troca de gado e escravos. Durante os séculos 18 e 19 os Sakalava capturavam escravos nas ilhas Comores, no leste da África e nas montanhas de Madagascar. Após da conquista dos merinas e, em seguida, da ocupação francesa, o poder e a fortuna dos Sakalava entrou em decadência. Seu território está sendo invadido por outros grupos étnicos.

Cultura: Os Sakalava do sul diferem muito dos do norte. Mas a verdadeira marca de identidade dos Sakalava é que todos respeitam, honram e trabalham pela realeza sakalava ainda viva ou morta. Seu sistema de castas inclui os descendentes da realeza, seguidos dos nobres, dos plebeus e dos escravos. Hierarquias precisas e histórias de relacionamentos com a realeza são conhecidas em cada classe social, para que todos saibam a sua posição. Eles são agricultores e pescadores, e também criam gado como sinal de riqueza e para seu uso em sacrifícios.

Religião: Eles acreditam em um Deus Criador distante que foi o primeiro ancestral. Ele pode ser alcançado através de espíritos ancestrais e médiuns humanos. A possessão de espíritos é almejada, muitas vezes em meio a muita bebedeira. A feitiçaria e a bruxaria são galopantes. O medo é um companheiro constante: medo de punição, de antepassados ​​insatisfeitos​​, medo da morte. Os tabus são observados em quase todos os afazeres de sua vida diária. Tudo é voltado para agradar os ancestrais da realeza. 80% dos Sakalava praticam a religião tradicional, mas recentemente o islamismo e o catolicismo estão fazendo incursões, pois permitem que as práticas culturais tradicionais como estas coexistam, ao passo que o ensino protestante não o permite.

Povo Lopit-Sudão do Sul

População: 70.000-80.000

Localização e Contexto: Os Lopit habitam nas colinas Lopit no distrito de Torit no Sudão do Sul. Eles vieram do leste do Nilo e praticam a agricultura tradicional, bem como a criação de gado nas encostas das montanhas e nas planícies. Eles também colhem produtos florestais, como mel e nozes de carité.

História: Muito pouco se sabe sobre a origem dos Lopit além da versão popular de que eles vieram junto com uma onda de grupos que migraram do lago Turkana. Os Lopit dizem ter rompido com os Dongotono depois de uma briga sobre sopa de gazela. Eles têm sido marginalizados e politicamente excluídos pela elite dos Lotuka. Existe uma pequena comunidade de Lopit em um acampamento de refugiados em Kakuma, no norte do Quênia.

Cultura: Os Lopit são orgulhosos de sua cultura e isso afeta sua atitude e vida social. Eles praticam cerimônias de iniciação como a cerimônia de batismo de um bebê e uma segunda cerimônia quando alguém se torna jovem. O casamento começa com o namoro e, em seguida, a menina foge com o namorado. Quando eles voltam para casa o dote já está resolvido e ela vai para o seu novo lar. A transferência de poder para os mais jovens acontece a cada 25 anos, em uma cerimônia chamada hifira. A administração do vilarejo e a autoridade sobre os assuntos da comunidade são entregues para a próxima geração. Sua cultura é transmitida através de canções, poemas, dramas e músicas que expressam sentimentos e emoções. A avó transmite conhecimento cultural através de contos e jogos, ainda que histórias, provérbios, mitos e palavras de sabedoria que os adultos contam às crianças estejam morrendo devido ao aumento da educação formal, especialmente em áreas urbanas.

Religião: Eles acreditam em um deus supremo, em espíritos e na esfera espiritual. Cultos de celebração são acompanhados de dança e bebidas. O alcoolismo é um problema entre os Lopit. Os fazedores de chuva e outros médiuns possuem grande poder e, assim, presentes lhes são entregues na buscar de seu favor por chuvas e para que outras coisas boas aconteçam aos Lopit.

Povo Gujarati-Madagascar

População: 60.000-70.000

Localização e Contexto: Os Gujarati (ou Karana) de Madagascar são geralmente descendentes de imigrantes do oeste da província de Gujarat. Os Gujarati da Índia são conhecidos por serem empresários engenhosos. Em Madagascar, gujarati é a língua nativa, embora muitos também falem malgaxe e francês. Alguns dentre eles sabem falar híndi e também inglês. Há aproximadamente 20.000 gujaratis só em Antananarivo, em torno da área de Tsaralalana. Há também populações significativas nas cidades portuárias de Diego Suarez, Morondava, Tamatave e Mahajanga.

História: Acredita-se geralmente que os sul-asiáticos chegaram pela primeira vez em Madagascar por volta de 1880 na cidade portuária de Mahajanga , na costa oeste. Eles negociavam escravos. As primeiras chegadas eram de maioria muçulmana: Khojas, Ismailis e Daoudi Bohras. Na década de 1970, todos os negócios em Madagascar foram nacionalizados. Devido a isso, muitos sul-asiáticos foram forçados a deixar o país. Aqueles que ficaram eram muitas vezes iletrados e tiveram que construir seus novos negócios a partir do zero. Atualmente, acredita-se que os negócios dos Gujarati controlam de 50 a 60% da economia do país.

Cultura: Os Gujarati de Madagascar são um grupo minoritário de pessoas, com uma população de 60.000 a 70.000 pessoas. Cerca de mil deles são não-residentes provenientes da Índia. Os outros são nascidos localmente dos descendentes dos primeiros imigrantes a Madagascar. Seu envolvimento com negócios se dá principalmente com importação/exportação, varejo, hotéis, viagens e têxteis.

Religião: A maioria são muçulmanos xiitas (Bohra e Coge Ithnasheri). Há alguns paquistaneses Punjabi que são muçulmanos sunitas também. Uma pequena comunidade hindu está presente pela ilha. Entre as principais denominações de igrejas malgaxes há pouca ou nenhuma visão de alcançar as comunidades de sul-asiáticos. Muitos cristãos não acreditam que os asiáticos possam se tornar seguidores de Jesus. Há uma hostilidade contra os Karana, que são vistos como exploradores do povo malgaxe.

Povo Bara-Madagascar

População: 750.000

Localização e Contexto: Acredita-se que o povo malgaxe, de ascendência de um misto de malaio-indonésio e árabe africano, migrou para a ilha entre 1500 e 2100 anos atrás. Os Bara vivem nos campos do centro-sul de Madagascar e, embora haja algumas estradas, não é muito acessível por veículos.

História: Embora seja tradicionalmente um povo que cria gado, pode-se encontrar mudanças entre os Bara devido à descoberta de safiras em sua área. Isso significa que muitos outros grupos tribais vieram à sua área para cavar à procura de pedras preciosas, além de expatriados que se estabeleceram como exportadores. Isto significa que o modo tradicional de vida dos Bara está mudando e tornando-se menos viável, deixando eles mais abertos a novas ideias e modos de vida.

Cultura: Possuir gado é muito importante para os Bara. Muito de seu estilo de vida gira em torno do cuidado e da manutenção de seu gado, bem como de seus campos de arroz. Eles têm uma reputação de ladrões de gado ainda que hoje tal roubo seja pouco praticado. A estrutura tradicional de autoridade dos Bara dá poder e respeito ao Lonaky, que é um líder de família e da comunidade que tem a responsabilidade espiritual e material para com os animais, as pessoas e o bem-estar geral da aldeia. Ele pode ser o “sacerdote” da aldeia e dar estabilidade e direção a toda a comunidade.

Religião: Os Bara acreditam em Zanahary, o criador, que é uma figura alta e distante. Eles também temem e adoram os antepassados, os mortos-vivos que podem exercer influência para o bem e o mal sobre aqueles ainda vivos. Eles têm um sistema complexo de costumes, rituais, tabus e práticas que desempenham um papel fundamental em sua visão de mundo animista. Manter a harmonia entre o mundo físico e espiritual é importante e os sacrifícios e rituais ajudam a alcança-la. Muita ênfase é dada para a morte, e rituais bem elaborados têm tradicionalmente acompanhado os enterros. O “segundo enterro”, que vem depois de algum tempo após o “primeiro enterro”, é considerado ainda mais importante e envolve o enterro dos ossos, sacrifícios e banquetes. A sua independência de pessoas de fora, a servidão a falsos deuses e influência de feiticeiros são desafios, mas há histórias entre os Bara que possuem paralelos que poderiam apontá-los a Cristo.

Povo Rangi-Tanzânia

População: 463.000

Localização e Contexto: Os Rangi vivem no distrito de Kondoa na Tanzânia, entre Dodoma e Arusha.

História: A tradição diz que os Rangi viajaram para o sul através da Etiópia e do Quênia. Como adivinhadores de água, eles encontrariam uma fonte de água, cavariam um buraco, colocariam uma cabaça nela e iriam embora. Na próxima estação seca eles voltariam para lá e se estivesse cheio de água, iriam se estabelecer ali. Um dia, alguns jovens foram caçar e foram deixados para trás pelos outros, então eles ficaram lá e se tornaram a tribo Mbugwe. Os outros continuaram para o sul e se estabeleceram como os Rangi em um lugar onde a “água não sai”, ou Haubi. Este é considerado o seu lugar de origem. Os Rangi em Kondoa convertaram-se ao islamismo no início do século 19, mas aqueles no vale Haubi resistiram. Em 1937, eles decidiram se tornar católicos e construíram uma catedral, 7% dos Rangi ainda se consideram católicos.

Cultura : Como sociedade matriarcal, os Rangi vivem em vilarejos e sua identidade própria está ligada a suas comunidades. Eles são agricultores, cultivando plantios para a venda, como o milho, sementes de girassol, milho e outros vegetais. Sua renda como fornecedores no mercado, no entanto, não é certa por conta de sua dependência da chuva. Sua riqueza está ligada a seus grãos e seu gado. Os Rangi também são conhecidos pelas panelas de barro que fazem.

Religião: Crenças religiosas tradicionais foram incorporadas tanto na prática do islamismo como do catolicismo dos Rangi. Eles acreditam que o mundo sobrenatural afeta todas as atividades. Sacrifícios, feitiçaria e bruxaria são comuns. Nas montanhas Haubi há uma floresta sagrada onde cerimônias tradicionais de iniciação ocorrem. Os Rangi temem muito o lugar, evitam-no e protegem-no. Eles muitas vezes têm perdido a confiança de outros por causa de sua reputação com suas atividades com espíritos malignos e feitiçaria, ainda que hoje em dia mais pessoas de outros grupos vivem em Kondoa e a evidência da modernização é vista em TVs, telefones, hospitais etc. Desde 2000, o número de crentes evangélicos está crescendo. Certa vez uma igreja foi incendiada, mas foi reconstruída, juntamente com uma clínica médica e dormitórios escolares. Batismos estão acontecendo e mais trabalhadores são necessários. Um projeto de tradução está progredindo bem.

Povo Antandroy-Madagascar

População: 930.000
Localização e Contexto: O povo Antandroy vivem no extremo sul árido de Madagascar. O nome Androy significa “onde há espinhos”, “roy” referindo-se a uma planta mimosa com longos espinhos. Eles se adaptaram a um ambiente muito inóspito, coberto de mato espinhoso e seca severa. É uma luta constante para encontrar água e a fome é regular. Seus vizinhos mais próximos são a Mahafaly (oeste), Bara (norte) e Antanosy (leste).
História: Não se sabe muito sobre a história Antandroy, mas de acordo com a tradição oral, diferentes clãs invadiram a área chamada Androy no século XVIII a partir do leste, norte e noroeste e pôr fim à dinastia reinante da Andriamañare. Os Antandroy então divididos em muitas entidades pequenas, às vezes unindo suas forças contra inimigos comuns, mantendo sua independência de Merina até 1903, quando as tropas francesas ajudaram o governo Merina.
Cultura: São geralmente altos e conhecidos por sua ferocidade e autoconfiança. Eles são um povo pastoril, mas também cultivam mandioca, milheto, milho, batata-doce, leite de zebu, e o requeijão. Eles comem menos arroz do que outros grupos de pessoas malgaxes por causa do clima árido extremo de seu território. Suas aldeias estão escondidas das principais trilhas da estrada, muitas vezes, por trás de cercas de cactos. Em termos de habitação, enquanto a maioria de Madagascar construiu casas a partir de material vegetal, os Antandroy usaram pranchas de madeira. A estrutura e práticas funerárias são muito semelhantes ao grupo de pessoas Mahafaly.
Religião: Acreditam que as bênçãos e maldições da vida vêm de seus ancestrais e por apaziguar seus antepassado, eles podem colher benefícios. Eles reconhecem que há um Deus, mas este é distante e inativo em suas vidas. Não há tradução completa da Bíblia disponível no dialeto Antandroy, mas alguns esporádicos trabalhos de tradução parecem ter sido feito.

Povo Mahafaly –Madagascar

População: 310.000

Localização e Contexto: O povo Mahafaly habita as planícies da região Betioky-Ampamihy. Seu nome significa tanto “aqueles que fazem tabus” ou “aqueles que fazem feliz”, embora o primeiro é considerado mais provável pelos lingüistas. “Faly” no dialeto local significa “tabu”, enquanto que no dialeto highland significa “feliz”.
História: Acredita-se que chegou a Madagascar do sudeste da África em todo o século 12 e conseguiu preservar o seu reino e cultura durante o reinado do Merina.
Cultura: Os Mahafaly vivem em um clima seco, com chuvas imprevisíveis e desenvolveram as habilidades necessárias para sobreviver em uma terra dura. Muitos rituais culturais cercam o gado zebu, que o homem de rebanho, além de caprinos e ovinos. As comunidades também cultivam milho, mandioca, batata-doce e feijão. Os curandeiros tradicionais fazem cerimônias para os ancestrais e fazer cumprir os tabus em relação ao uso das florestas. As florestas espinhosas e os zebuínos são considerados sagrados. Estas florestas são as casas dos espíritos ancestrais e  fonte de plantas medicinais. Galhos espinhosos formam as paredes das casas Mahafaly de madeira tradicionais.
Religião: São conhecidos pelos grandes túmulos que constroem para homenagear chefes mortos e reis. Os túmulos são grandes praças de pedra sobrepostos  por esculturas de madeira e montes de chifres de zebu, quanto mais importante o morto, maior o número de escultura e chifres colocados no túmulo. As esculturas são chamados de “aloalo”, uma palavra que significa “mensageiro” ou “intermediário”, possivelmente com referência ao papel que desempenham  de interligação entre os vivos e os mortos.

Povo Datooga-Tanzânia

População: 200.000
Localização e Contexto: Datooga é o nome do grande grupo ao qual o Barabaig e Taturu pertencer-há possivelmente 16 grupos ou clãs. Eles eram anteriormente nômades, mas agora a maioria se estabeleceu em fazenda, criando animais. Embora espalhados pela Tanzânia, sua terra natal parece estar perto da montanha sagrada Mt Hanang, que é um tema importante em suas canções e mitos.
História: Os Datooga pensam vir do sul do Sudão ou da Etiópia cerca de 3000 anos atrás. Cerca de 1500 anos atrás, elas se dividiram em dois grupos: o Kalenjin que ficou no Quênia, e o Datooga que continuou para o sul para a Tanzânia.
Cultura: Os bovinos são, de longe, seu animal mais importante,eles também mantém cabras, ovelhas, burros e galinhas. Eles agora também cultivam milho, milheto e feijão. Eles vivem de forma simples, e todo mundo que não é um Datooga é um “mswahili”. Eles são um povo com um grande orgulho . O Datooga têm marcas corporais distintas, cicatrizes ou marcas de queimaduras ou lóbulos das orelhas alongadas. Eles gostam de vestir roupas com contas. A poligamia é amplamente aceita, as esposas são classificados por ordem de casamento, e as mulheres são obrigadas a trabalhar incansavelmente para a família. A freqüência escolar é esporádica entre as crianças e o analfabetismo comum.
Religião: Respeitam e temem  seus antepassados, e se comunicam com eles através dos espíritos, a bruxaria e feitiçaria são comuns. Eles acreditam em um Deus criador distante chamado Aseeta que tem filhos gêmeos que virão para governar e julgar o mundo algum dia. Os Datooga serão reconhecidos pelo  vestido diferente e jóias e será levado para o céu. Eles têm muitos rituais, incluindo o culto em uma árvore especial, ou indo para as montanhas para chamar os antepassados. Rituais de sepultamento pode durar semanas ou até meses, onde acontece abate de vacas, consumo de  álcool  e ergue-se abrigos para os mortos.

Povo Gabbra-Quênia

População: 89.000
Localização e Contexto: O povo Gabbra vive no deserto Chalbi ao longo da fronteira do Quênia e da Etiópia , mantendo animais como camelos, ovelhas e cabras. O camelo é fundamental para seu modo de vida e de economia, seguem os padrões climáticos para mover seus rebanhos em busca de água e pastagem. Suas casas móveis são feitas de paus, tapetes, tecidos, peles e tecidos , para que eles possam se mover facilmente tudo em 2-3 camelos, enquanto a mulher, filhos e idosos permanecem em abrigos semi- permanentes.
História: O povo  Gabbra escapou da Etiópia por volta de 1900, para evitar o recrutamento para o exército de Menlik . Tradicionalmente eles se moviam livremente através da fronteira, mas a vida é agora mais difícil, pois há menos pastagem disponível (que é semi- árido ), e há mais pessoas e rebanhos maiores. A seca sempre representa um risco .
Cultura: O camelo está no centro da sua cultura e economia, utilizando-o para carne e leite, bem como o transporte. Eles constroem suas casas, cercas e utensílios domésticos de palmeiras, gramíneas, árvores e outros materiais locais que podem ser transportados em camelos . O preparo do Acampamento Movimento é tudo considerado ” trabalho das mulheres. Seu provérbio ” um homem pobre envergonha todos nós “, explica por que seu apoio mútuo para a sobrevivência como nômades os obriga a não permitir nenhum Gabbra a passar fome, ficar sem animais, ou ser recusado hospitalidade ou assistência.
Religião: Acreditam em um Deus benevolente ( Waaqa ) que dá chuva ao que lhe agrada . Sacrifícios de animais e as orações rituais fazem parte de suas práticas religiosas . Eles acreditam na justiça ” impiedosa “, onde a graça é desconhecida e os erros são corrigidos pelo pagamento. O perdão é possível, mas a pena deve ser paga. Antepassados são honrados, rituais são realizados com medo de práticas incorretas,  . ” Ayana ” adoração do culto de Satanás e seus anjos , é uma prática crescente entre os Gabbra, o centro de culto está em Dabel . O ” Yaa ” é o alto tribunal em cada clã, escolhendo líderes e supervisionando todos os aspectos espirituais da comunidade . O Islamismo está a aumentar com a construção de mesquitas em cada cidade e prometendo educação e finanças.

Povo Mbororo-República Centro Africana(RCA) e Chade

 

 

 

População: 15-18.000.000

Localização e Contexto: O povo Mbororo ( ” pastor de gado ” em fula) são um sub- grupo do grupo maior Fulani que se espalha através de uma zona horizontal da África Ocidental para a África central. Eles são semi -nômades, mantendo uma propriedade onde eles fazem alguma agricultura, bem como a tomada de seu animal em busca de pastagens para a metade do ano.
História: Parece que os povos berberes do Norte de África migraram para o sul entre os sec. 8 – 11e misturado com o povo do Senegal. Entre o séc. 10 e 20, eles continuaram a se espalhar para o leste, conquistando tribos menos poderosas, bem como se estabelecendo em cidades e fazendas . Os Fulani são o maior grupo de povos nômades do mundo, espalhando suas crenças islâmicas conforme migram.
Cultura : As coisas importantes na vida de um Mbororo são família, gado, moral forte  e beleza, valorizam a excelência na poesia, canto e dança. Na propriedade eles cultivam milho e sorgo(da mesma família botânica do milho), e mantêm pequenos animais. O chefe da família com suas esposas e filhos permanecem na fazenda , enquanto os filhos mais jovens e famílias reunem o gado. A poligamia é comum. O gado é o símbolo da riqueza. Crianças são símbolos do futuro , com cerimônias especiais para os nascimentos e de nomeação dos filhos. Eles ensinam seus filhos a dignidade tribal e organizar casamentos, quando eles são crianças. Não acreditam em vida após a morte, eles acreditam que uma pessoa vive através de seus filhos, por isso não ter filhos significa que uma pessoa “morreu duas vezes” .
Religião: Embora seja uma das primeiras tribos africanas a se converter ao Islã, eles preservam muitos dos seus costumes Mbororo. Eles seguem os rituais muçulmanos de oração, o jejum e a peregrinação, mas por causa de seu medo do mundo espiritual, eles usam fetiches e amuletos, rituais e práticas para a proteção. Apesar disso, eles demonstraram uma abertura para o Evangelho, especialmente quando eles vêem que funcionou em atos de amor e misericórdia.

Estudo retirado do endereço eletronico: http://orepelaafrica.com.br/